domingo, 13 de dezembro de 2009

MEMORIAL DE HELOIZA MARIA WILL




Escolhi ser educadora porque penso que tinha que fazer algo para ajudar meu próximo, ajudar a melhorar o mundo e transformar a realidade e construir um mundo mais dinâmico e sustentável. Nesse caminho muitos desafios são encontrados na profissão docente.

A formação do professor enfrenta, portanto, cinco desafios:
- Os novos equipamentos;
- A dinâmica do conhecimento;
- A presença da mídia;
- A ausência da família;
- O conhecimento precoce e a priori dos alunos.

Por isso, nunca foi tão fundamental a formação do professor:
Primeiro, porque ele tem de ser reformado, reinventado, se adaptar ao uso dos sistemas de computação deixando de ser um transmissor do conhecimento, ter capacidade para trabalhar em grupos, com profissionais de informática.

Segundo, o professor terá de aprender a interagir a tecnologia com os conteúdos, se ligando a criação do saber e a disciplina. O professor estará sempre em formação.

Terceiro, ele deve aprender a utilizar a mídia aberta, provocar o aprendizado, tirar proveito dos programas educacionais e interligar o saber a realidade.

Os profissionais da educação, de um modo geral, são co-responsáveis pela transformação do sistema educacional e social, surge a exigência de traçar novos caminhos e reformular políticas educacionais, a fim de analisar e propor garantir uma formação comprometida com a realidade social e humana.


Por mais que tentemos apagar esse traço vocacional, de serviço e de ideal, a figura de professor, aquele que professa uma arte, uma técnica ou ciência, um conhecimento, continuará colada à idéia de profecia, professar ou abraçar doutrinas, modos de vida, ideais, amor, dedicação.

Professor como um modo de ser. Vocação, profissão nos situam em campos semânticos tão próximos das representações sociais em que foram configurados culturalmente. São difíceis de apagar o imaginário social e pessoal sobre o ser professor, educador, docente. É a imagem do outro que carregamos em nós.

Não é possível melhorar a educação, sem pensar nas mudanças dos professores, que continuam como executores de currículo e transmissores de informações, em uma posição passiva. Inverter o papel dos decentes para adotarem o papel de protagonistas da educação requer a necessidade de uma profunda compreensão acerca da função dos docentes e suas dimensões, analisando o desenvolvimento profissional tendo como objetivo avançar nos processos de formação, aprendizagem, gestão educativa e políticas integradoras renovadas.

Ao planejar, avaliar, decidir, relacionar-se com o aluno, o professor imprime nessas ações o seu modo de ser, sua individualidade, reinterpretando normas e prescrições a sua própria maneira. Portanto, o ponto de partida é a escuta, a troca, o compartilhamento de idéias entre professores em serviço, para que, através do apoio mútuo, da interlocução, possam reconstruir valores e crenças que embasarão as metodologias a serem recriadas.

Ao passar pela faculdade pude ter um embasamento teórico que me deu um respaldo para atuar na área da educação, mas o verdadeiro aprendizado ocorre no contato diário com realidades distintas, acontece na troca de experiências.

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